quinta-feira, 9 de fevereiro de 2012

Xenoblade Chronicles (Nintendo Wii)


 Trailer do Jogo


Xenoblade é uma espécie de mistura entre “sucessor espiritual” e sequência da série “Xeno” — Xenosaga e Xenogears. Embora compartilhe o nome e também leve a assinatura de Tetsuya Takahashi, Xenoblade apresenta um conceito predominantemente distinto dos jogos anteriores da franquia — já que não existe ligações históricas maiores, e o andamento geral do jogo prima mais pelos momentos de ação. Entretanto, a tradicional complexidade do sistema de combate se mantém.
Em primeiro lugar, um detalhe convidativo: diferentemente de outros RPGs, a transição entre as perambulações de Xenoblade e as batalhas propriamente ditas ocorrem de forma quase imperceptível — sem a tradicional quebra de cenas que arremessavam o grupo de heróis para dentro de um cenário genérico nos RPGs mais antigos. Mas não para por aí, é claro.
Além disso, uma vez que você encontre uma criatura, será possível ainda estimar o quão tenaz será a batalha: uma janela se abre contendo uma miríade de informações, como o nível de HP e uma cor que indica o poderio da criatura em comparação com a sua equipe: preto significa um “passeio no parque”, enquanto que vermelho indica “é bom pensar duas vezes antes de encarar esse daí”. Os monstros podem ainda alimentar desejos de vingança por um personagem em particular do grupo.
Em relação à sua equipe, existe em Xenoblade o chamado “party gauge”. O nível da barra aumenta à medida que, por exemplo, são disparados ataques críticos contra os monstros. Uma vez que a barra seja preenchida, a sua equipe será capaz de lançar ataques encadeados que congelam os inimigos, além de garantir bônus e outras benesses durante certo tempo. Além disso, até mesmo a tensão do seu grupo pode ser medida — uma equipe com um nível maior de tensão terá invariavelmente ataques mais precisos.


Demorou para a Nintendo aceitar os milhares de pedidos de jogadores norte-americanos que, frente à fraca safra de jogos para Wii desses últimos anos, queriam “Xenoblade Chronicles” nos EUA. Os vários movimentos na internet, que mais tarde ganharam o nome de Operation Rainfall, finalmente conseguirão colher um de seus frutos, pois a empresa japonesa confirmou o título para as Américas. Mas o que ele tem de tão especial para gerar tanto alvoroço? Continue lendo para entender.

Homem vs. Máquina

“Xenoblade Chronicles” é um típico RPG criado no Japão cheio dos tradicionais clichês do gênero, mas também possui diversas características que o tornam mais próximo do gosto ocidental, como um mundo aberto de exploração livre. Seu criador, Tetsuya Takahashi, também foi responsável por “Xenogears” e “Xenosaga” que, apesar dos nomes semelhantes, não possuem ligação direta com o novo título do Wii.

Tudo começou com uma luta entre dois titãs: Bionis e Mechonis. A batalha durou anos, até que um último encontro entre suas espadas ocasionou a morte de ambos. Mais tarde começou a surgir vida nos corpos desses gigantes. No lado de Bionis, nasceram humanos e outras raças biológicas, enquanto do outro apareceram máquinas.

Os anos de paz logo chegaram ao fim com um repentino ataque dos descendentes de Mechonis, os Mechon, contra os humanos. A batalha quase teve um fim desastroso para esta última raça que, com a ajuda do herói Dunban e sua espada mágica Monado, obrigaram a retirada das máquinas. A paz retornou ao mundo, mas não por muito tempo.

Em "Xenoblade", você é Shulk, um rapaz de 18 anos que mora em um vilarejo localizado no pé do gigante Bionis. Como um típico herói japonês, o destino do mundo estará em suas mãos ao descobrir que é capaz de manejar a lendária espada Monado, única arma realmente eficiente contra os inimigos mecânicos.

O jogo traz ambientes variados em um mapa enorme, cada qual com suas respectivas criaturas e segredos. Os típicos problemas dos RPGs, como missões inúteis e a necessidade cansativa de ir e vir para completá-las, foram substituídos pelo sistema de fast travel: basta selecionar um local já explorado no mapa e se teletransportar para lá.

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